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Rute Freitas
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domingo, janeiro 31, 2010
Web 2.0 Descrição
Web 2.0: Uma nova “versão” da Internet que vem possibilitar uma interacção mais próxima do que estavamos habituados anteriormente.
A profusão de sites assentes nas ferramentas sociais que compõem essa “nova” paisagem virtual tem crescido exponencialmente. Possibilitam níveis e padrões de interacção, partilha e troca de opinião até recentemente apenas possíveis offline. A imaginação é quase sempre o limite e muitos têm sido os sites que casam o canal “Internet” com as ferramentas sociais para oferecer funcionalidades nunca antes possíveis.
Menciono alguns desses sites (listados por ordem alfabética e escolhidos com base na sua popularidade com o intuito de exemplificar a variedade de utilizações das ferramentas sociais):
•del.icio.us – local para arquivo e partilha de sites favoritos (site do mesmo género em Portugal: Tags no Sapo); •Digg – site composto por notícias encontradas pelos utilizadores e por eles sugeridas como de interesse / qualidade (site do mesmo género no Brasil: rec6); •Flickr – site para partilha e pesquisa de fotografias tiradas pelos próprios utilizadores (site do mesmo género em Portugal: Fotos no Sapo e no Brasil: 8p); •My Space– comunidade que permite encontrar pessoas com interesses semelhantes e partilhar ideias, fotos e vídeos; •Netvibes – crie a sua própria página com o conteúdo de que gosta; •Patient Opinion – site onde os cidadãos podem falar sobre a sua experiência em instituições de saúde britânicas; •Technorati – pesquisa de blog posts e tagged social media; •Twitter – site usado por pessoas em todo o mundo para informarem outras, amigas ou não, sobre o que estão a fazer em cada momento; •Wikipedia - uma enciclopédia escrita em colaboração pelos seus leitores; •You Tube – site que permite aos utilizadores ver e partilhar vídeos (site do mesmo género em Portugal: Videos no Sapo); •Zoho – aplicações de texto, folhas de cálculo e muito mais disponíveis online para trabalho colaborativo com outros utilizadores (site do mesmo género no Brasil: Aprex).
Mas, afinal, o que é isso da web 2.0? Segundo a versão portuguesa da wikipedia “Web 2.0 é um termo originado em 2003 pela empresa O’Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma Web, como wikis, aplicações baseadas em folksonomia e redes sociais. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à actualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como é encarada por criadores e utilizadores”.
Assim, a Web 2.0 relaciona-se com a construção de ambientes propícios à criação e manutenção de redes sociais (abertas ou fechadas, públicas ou privadas). Este conceito estende-se para além de um determinado site, sendo que cada vez mais se observa o estabelecer de ligações entre vários sites com o objectivo de proporcionar funcionalidades adicionais aos membros das respectivas comunidades.
É devido a este objectivo de abertura e transparência que a web 2.0 se caracteriza também, em grande parte, pelo caracter gratuito (da maioria) dos sites e ferramentas e pela criação e disponibilização de APIs (Application Programming Interface, interface de programação de aplicativos) que permitem a comunicação com outros sites. Estes têm, ultimamente, resultado na criação de múltiplos plugins, desenvolvidos essencialmente pela comunidade de utilizadores, e que permitem estender a funcionalidade básica de um determinado site ou aplicação e/ou agregar conteúdo.
Os elementos / funcionalidades geralmente presentes em sites da web 2.0 são:
•blogs (na versão portuguesa, blogues) - sites em forma de diário no qual os textos são apresentados por ordem cronológica inversa; •social bookmarking – sistema de bookmarks (ou, em português, favoritos) acessível a partir de qualquer computador com acesso à Internet e que permite comentá-los e partilhá-los com outras pessoas; •wikis - sites cujo conteúdo é adicionado e mantido por quem o visita; •tagging – possibilidade de associar um (ou mais) termo(s) ou palavra(s)-chave a um item de conteúdo (e.g. texto, foto, bookmark); •RSS feeds – (RSS, Really Simple Syndication) forma de alertar os membros / visitantes de um site de alterações no seu conteúdo. Estas feeds produzidas automaticamente por muitas das ferramentas disponíveis podem depois ser lidas através de feed readers online (e.g. Google Reader - www.google.co.uk/reader), no desktop (e.g. RSS Bandit - rssbandit.org) ou associados a uma aplicação-cliente de email (e.g. Attensa - attensa.com); •agregação de conteúdo - disponibilizar num site conteúdo publicado noutros sites com o intuito de facilitar o acesso (e.g. Netvibes) ou de o enriquecer com a opinião de outros utilizadores (e.g. Digg).
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Rute Freitas
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domingo, janeiro 31, 2010
Web 1.0 X Web 2.0
Como início da temática abordada penso ser importante referir a diferença existente entre Web 1.0 e Web 2.0.
Na web 2.0 a tecnologia da banda larga e o desenvolvimento de novos softwares possibilitaram novas formas de participação do utilizador na produção de conteúdos.
O desenvolvimento de ferramentas, que estão disponíveis e para todos na rede, inaugurou uma nova era de democratização da engenharia da informação na web. Talvez seja esta a maior diferença entre as duas fases da internet.
Mas ainda estamos longe de vivermos plenamente os benefícios da nova fase da web. Para o total aproveitamento desses benefícios precisamos viver uma revolução cultural nos nossos costumes e postura perante as novas tecnologias.
Alcançar o uso pleno da nova fase da internet, não depende somente de ter uma tecnologia disponível, mas também requer a capacidade de uso das novas técnicas. A ausência da capacidade de utilização das ferramentas existentes pode impedir a verdadeira democratização da informação na rede.
Como participar totalmente dessa revolução se não sabemos como ter acesso e utilizar as ferramentas de produção de conteúdo? A técnica de utilização das várias ferramentas que a nova fase da web disponibiliza precisa de ser divulgada de forma massiva. A participação vai aumentar na medida em que os utilizadores dominarem mais as novas técnicas de utilização da rede e as suas mais variadas possibilidades.
O conhecimento técnico precisa estar acompanhado de princípios éticos que estruturam qualquer democracia. Quanto mais democrática for a web, ou qualquer outro sistema, mais é necessária uma postura ética confiável dos seus utilizadores. Caso contrário corre-se o risco da proliferação da falta de credibilidade na rede.
O conhecimento técnico e a ética do utilizador são factores fundamentais para o real desenvolvimento e utilização da web 2.0. Estes precisam estar associados a uma democratização dos meios de acesso. A web 2.0 não vai alcançar um nível de utilização satisfatório enquanto a internet banda larga andar a passos lentos e não aumentar a sua capacidade de alcançar todas as classes da sociedade.
Enfim, sem o conhecimento da técnica, com discernimento ético e condições de acessibilidade a web 2.0 não alcança a sua plena utilidade. Afinal de contas, a grande diferença da web 2.0 para a web 1.0, é a participação do utilizador.
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Rute Freitas
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terça-feira, janeiro 26, 2010
Olá a todos os que me lêem!
Após desafio proposto, este é o extraordinário resultado da minha dedicação à construção do meu Blog: Falar de Web. Tal como o próprio endereço o refere, esse é mesmo o meu objectivo, so, Let´s talk! Fico a aguardar vossos comentários a estas e outras temáticas!